ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PRINCÍPIO MEMORIAL DESCRITIVO CONSTRUÇÃO DE MURO DE CONTENÇÃO Praça Jardim do Vale Bairro Jardim do Vale PROJETO: Secretaria de Infraestrutura Carlos A. Altmann - Engenheiro Civil - CREA-RS: 51.952 Maio 2021 2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS INFRA-ESTRUTURA PRAÇA 1- CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: 1.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Antes de se iniciar qualquer serviço referente à obra, deverá ser entregue ao fiscal designado pela Prefeitura Municipal a Matrícula da Obra no INSS e a ART ? Anotação de responsabilidade técnica, referente a todos os serviços a serem executados. Mediante o recebimento e posterior análise dos documentos recebidos, será expedida a Ordem de Serviço em até sete (7) dias corridos. 2- INFRA ESTRUTURA - FUNDAÇÕES: 2.1 - MICRO-ESTACAS: Será do tipo micro-estaca escavada, elementos esbeltos, implantados no solo por meio de percussão ou pela prévia perfuração do solo com posterior concretagem, que dissipam a carga proveniente da estrutura por meio de resistência lateral e resistência de ponta. O concreto estrutural a ser empregado (micro-estacas), com as resistências solicitadas. Deverá estar em estreita conformidade com as preconizações da NBR 6118/82 e da NBR 7212/82 ambas da ABNT. Para a cura desforma, observar o disposto na NBR 6118/82. Na armação das estacas, serão empregados aço do tipo CA-50 A, e CA-60, em rigorosa conformidade com o prescrito nos projetos e Normas Brasileiras NBR 7480/82 E NBR 6118/82. Tão logo formadas e armadas, antes da concretagem, deverá ser solicitada a inspeção do/a responsável técnico para a conferência geométrica e das armaduras, devendo ser procedida a liberação para concretagem, mediante registro em diário de obra. Para fins de recobrimento, as armaduras deverão observar o disposto na NBR 6118/82. As esperas da armação das estacas devem atender um comprimento mínimo (estimado em 130cm), protegendo as pontas das esperas com um material adequado, evitando corrosão do mesmo e protegendo para evitar eventuais acidente de obra. 2.1 - ESCAVAÇÕES PARA SAPATAS: Para as sapatas/blocos com até 1,00 m de profundidade, as escavações serão manuais, devendo tomar-se todas as providências necessárias para garantir a estabilidade da construção vizinha e a segurança dos operários. Além do exposto acima, observar no que se refere aos itens da NB-51. 2.2 - SAPATAS: Serão do tipo Sapata, feitas de concreto armado, em número e dimensões em conformidade com os projetos, além de atender as prescrições da NBR 6122. As sapatas deverão ser assentadas em solo com resistência mínima à compressão de 4,0 kgf/cm². O solo, no qual deverão ser assentadas os blocos deverá ser nivelado. Sobre o solo, deverá ser executada uma camada de concreto magro para proteção das armaduras. A s sapatas receberão concreto com uma resistência mínima de 25 MPa (250 kgf/cm²) aos 28 dias. As formas e armaduras deverão ser executadas conforme os projetos, no que se refere à geometria e ao diâmetro e espaçamento das armaduras. Assim como amarração das esperas das estacas 3 com a armadura dos blocos de coroamento devem seguir o projeto e vistoriadas pelo responsável técnico. Todas as formas para concreto serão de madeira maciça (pinho, pinus, etc.) ou madeira compensada, resinada de 12 mm e seguirão, rigorosamente, a geometria preconizada pelo projeto estrutural. Deverão estar bem niveladas, aprumadas e perfeitamente estanques. O escoramento será através de pontaletes de eucalipto com mínimo de 7 cm de diâmetro na ponta mais fina e quantidade suficiente afim de evitar eventuais deformações nas formas. Para um melhor aproveitamento das formas, serão usados produtos desmoldantes. 2.3 - VIGA BALDRAME: O concreto estrutural a ser empregado (viga baldrame), com as resistências solicitadas. Deverá estar em estreita conformidade com as preconizações da NBR 6118/82 e da NBR 7212/82 ambas da ABNT. Para a cura desforma, observar o disposto na NBR 6118/82. As formas e armaduras deverão ser executadas conforme os projetos, no que se refere à geometria e ao diâmetro e espaçamento das armaduras. Na armação das peças estruturais, serão empregados aço do tipo CA-50 A, e CA-60, em rigorosa conformidade com o prescrito nos projetos e Normas Brasileiras NBR 7480/82 E NBR 6118/82. Tão logo formadas e armadas, antes da concretagem, deverá ser solicitada a inspeção da fiscalização para a conferência geométrica e das armaduras, devendo ser procedida a liberação para concretagem, mediante registro em diário de obra. Para fins de recobrimento, as armaduras deverão observar o disposto na NBR 6118/82. Todas as formas para concreto serão de madeira maciça (pinho, pinus, etc.) ou madeira compensada, resinada de 12 mm e seguirão, rigorosamente, a geometria preconizada pelo projeto estrutural. Deverão estar bem niveladas, aprumadas e perfeitamente estanques. O escoramento será através de pontaletes de eucalipto com mínimo de 7 cm de diâmetro na ponta mais fina e quantidade suficiente afim de evitar eventuais deformações nas formas. Para um melhor aproveitamento das formas, serão usados produtos desmoldantes. 2.4 - PILARES, CONTRAFORTES, VIGAS INTERMEDIÁRIAS E AÉREAS : O concreto estrutural a ser empregado ( PILARES, CONTRAFORTES, VIGAS INTERMEDIÁRIAS E AÉREAS ), com as resistências solicitadas. Deverá estar em estreita conformidade com as preconizações da NBR 6118/82 e da NBR 7212/82 ambas da ABNT. Para a cura desforma, observar o disposto na NBR 6118/82. As formas e armaduras deverão ser executadas conforme os projetos, no que se refere à geometria e ao diâmetro e espaçamento das armaduras. Na armação das peças estruturais, serão empregados aço do tipo CA-50 A, e CA-60, em rigorosa conformidade com o prescrito nos projetos e Normas Brasileiras NBR 7480/82 E NBR 6118/82. Tão logo formadas e armadas, antes da concretagem, deverá ser solicitada a inspeção da fiscalização para a conferência geométrica e das armaduras, devendo ser procedida a liberação para concretagem, mediante registro em diário de obra. Para fins de recobrimento, as armaduras deverão observar o disposto na NBR 6118/82. Todas as formas para concreto serão de madeira maciça (pinho, pinus, etc.) ou madeira compensada, resinada de 12 mm e seguirão, rigorosamente, a geometria preconizada pelo projeto estrutural. Deverão estar bem niveladas, aprumadas e perfeitamente estanques. O escoramento será através de pontaletes de eucalipto com mínimo de 7 cm de diâmetro na ponta mais fina e quantidade suficiente afim de evitar eventuais deformações nas formas. Para um melhor aproveitamento das formas, serão usados produtos desmoldantes. 2.5 - ALVENARIA DE PEDRA GRÊS: Serão empregues pedras grês, para o muro de contenção, possuindo as espessuras indicadas no projeto arquitetônico (as pedras deverão ser assentes conforme as espessuras indicadas no orçamento. As pedras deverão ser assentes de forma ?deitada?. 4 2.6 - ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO: A argamassa de assentamento das alvenarias será executada no 1:6, (cimento, areia média e Alvenarit) com aditivos para assentamento de alvenaria de vedação, preparo mecânico com betoneira 600 l. 2.7 CHAPISCO E EMBOÇO: Sobre as superfícies chuviscadas em que ocorre alguma avaria, será executado um emboço de 20 mm de espessura com argamassa traço 1:2:6 (cimento -cal-areia média) que corresponde à argamassa mista de cimento, cal e areia média, perfeitamente aprumado e reguado, seguindo-se as disposições da NBR-7200. 2.8 REBOCO (MASSA FINA), DESEMPENADO E FELTRADO: Sobre as superfícies emboçadas será feito um reboco de 5mm de espessura, com argamassa, (cimento-areia-cal fina) que corresponde à argamassa mista de cimento, cal e areia fina, traço 1:2:6, perfeitamente desempenado e feltrado, devendo ser seguido o disposto na NBR-7200. 3- REDE DE DRENAGEM PLUVIAL : 3.1 - GENERALIDADES: As instalações de esgoto pluvial foram traçadas e dimensionadas a fim de proporcionar um rápido escoamento das águas naturais do talude, para que não comprometam a estrutura do muro e escoem até a rede pública pluvial. As redes foram calculadas com base na norma NB 611/81 e visam a garantia de níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. A captação das águas pluviais será feita através de caixas de inspeção executadas de acordo com o orçamento e projeto. Para o sistema de drenagem, será realizado uma base com manta geotêxtil 200 g/m2, eletroduto flexível corrugado para dreno, pead, dn 100, execução de base de pedra rachão e ligação até as caixas enterradas hidráulicas retangulares em alvenaria com tijolos cerâmicos maciços, dimensões internas: 0,6x0,6x0,6 m, na parte de trás do muro também será executado lona plástica extraforte preta, e = 200 micras, para não ocorrer infiltração no muro e captação direta no tubo de dreno. 3.2 - EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES : Para a execução das instalações deverão ser observadas atentamente os projetos e as Normas Técnicas da ABNT, em tudo o que disser respeito as presentes instalações. Toda a instalação será executada com conexões apropriadas, não sendo permitida, em hipótese alguma, a utilização de fogo na sua execução. Bom Princípio, maio de 2021. _________________________________ Carlos A. Altmann Engenheiro Civil - CREA-RS: 51.952 Secretaria de Infraestrutura