Cultura uruguaia tremula em Bom Princípio

Data de Publicação: 10 de julho de 2019
Crédito da Matéria: Alex Steffen
Fotos: Alex Steffen

Como podem corais, dos mais diferentes, que falam idiomas variados, se entender tão bem, mesmo que nunca tenham dividido um mesmo palco? 
Para quem conhece música e a arte do canto coral a resposta é óbvia: através das partituras e a paixão pelo cantar.
Assim, na semana que passou, foi bem-sucedido o Concerto Compartilhado, nas dependências do CTG Porteira Aberta em Bom Princípio. O Coro Masculino de Bom Princípio e o Grupo Elo de Vozes, igualmente da Terra do Moranguinho, foram anfitriões de um espetáculo cultural. Regidos por Bernardo Schneider e Martin Alexandre Altevogt, os dois coros de Bom Princípio, como é de praxe, fizeram bonito. Mas, em nada ficaram devendo os visitantes de Salvador do Sul (Coral Divino Mestre, regido por Ermindo Schuh), e a mais esperada atração da noite, o Carmelas Grupo Vocal de Montevidéu. As mulheres uruguaias, sob a regência de Celeste Roselli, estreitaram ainda mais os laços, de modo que, também durante o jantar realizado tenham se envolvido com a cultura sul-brasileira, como se dela fizesse parte.
No sábado, dia 6, um dia depois da apresentação no Centro de Tradições Gaúchas Porteira Aberta, o Elo de Vozes acompanhou as amigas uruguaias em um tour de fé, indo ao santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha, com elas partilhando momentos de introspecção e fé.
De acordo com a dirigente cultural Tânia Baumgratz, que acompanhou as atividades bem de perto, ações como essa difundem o conhecimento que se tem, rompendo as fronteiras do saber e, estendendo a paixão pelo canto às novas gerações.