Talento e inovação de Bom Princípio brilham na Mostratec

Secretarias: Educação, Cultura e Desporto
Data de Publicação: 4 de novembro de 2025

Alunos da rede municipal participaram da Mostratec – Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, promovida pela Fundação Liberato Salzano. Eles apresentaram projetos que refletem criatividade, pesquisa e compromisso com o conhecimento. A participação é motivo de orgulho para o município, que incentiva cada vez mais a inovação e o protagonismo estudantil.

Confira os projetos:

Tem pitangas no jardim da escola
Estudantes: Arthur Dresch, Joana Gass e Maria Luísa Henz Bendik

Orientadora: Leonice Lucia Ludwig Pittelkov

Na Educação Infantil da Escola Municipal José de Anchieta, as crianças investigaram o ciclo de vida das pitangas após observarem as frutas nos recreios e levantarem diversas perguntas sobre seu crescimento, tamanho e sementes.

Entre abril e julho de 2025, sob a orientação da professora, o projeto explorou partes e funções das plantas, a importância nutricional e medicinal das pitangas, utilizando conversas, vídeos explicativos e interação com profissionais. A iniciativa estimulou a curiosidade, o aprendizado prático e a compreensão do valor dos alimentos naturais.

 

Eu quero saber...
Por que água é vida?
Estudantes: Cecília Ledur Schommer, Laurieni Zambon Dorneles e Rafaela Ninov Flach.
Orientadora: Fernanda Flores de Freitas - coorientadora: Rosane Maria Steffen Ott
Alunos do 1º e 2º ano da Escola Estadual Pio XII desenvolveram o projeto “Eu quero saber... Porque água é vida?”, inspirado no Show da Luna e voltado à compreensão da importância da água para a vida e sua preservação. Entre março e junho de 2025, os estudantes realizaram atividades práticas, palestras, visitas de campo e campanhas de conscientização, reforçando que pequenas atitudes diárias fazem a diferença na conservação desse recurso essencial. O trabalho foi apresentado na Mostra Científica de Bom Princípio (MIP), despertando o compromisso ambiental e social da comunidade escolar.

 

Zerando com o preconceito: jogando pela igualdade de gênero

Estudantes: Amanda Luize Dierings, Henrique Kirch e Lara Postai

Orientadora : Márcia Rohr Welter - coorientador: Marcelo Hanauer

Alunos do 7º ano da Escola São Marcos desenvolveram o projeto “Zerando com o preconceito: jogando pela igualdade de gênero”, que busca promover a igualdade de gênero entre alunos dos anos finais do ensino fundamental, por meio de um jogo de tabuleiro pedagógico.

A iniciativa, alinhada à ODS 5 da ONU, aborda a importância das relações de gênero na formação juvenil e o papel da escola na desconstrução de estereótipos. A pesquisa mostrou que o jogo estimula o debate, amplia o conhecimento dos estudantes e contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária.

 

Mundo barulhento: a arte de ouvir com os olhos
Estudantes: Polyana Maria Nonemacher John, Nicolly Carvalho Schlemmer e Victor Daniel da Luz de Lima

Orientadora: Tailise Marques Dias - coorientadores: Elizeu Moura de Souza e Lisiane Ribas Cruz

Desenvolvido por alunos da EMEF São José, o projeto investigou os desafios enfrentados por pessoas surdas e a importância da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de comunicação e inclusão.

A pesquisa envolveu entrevistas com surdos, fonoaudióloga, intérprete e professor de Libras, além de questionários com alunos da escola. Entre as atividades, destacou-se o “Chá com Libras”, um encontro de troca e aprendizado sobre a surdez.

O estudo concluiu que a maioria dos estudantes conhece alguém surdo e que o ensino de Libras é essencial para garantir o direito à comunicação e à participação plena das pessoas surdas na sociedade.

 

Saúde no prato: estratégias de educação nutricional para a melhoria dos hábitos alimentares de adolescentes da escola

Estudantes: Maísa Fidelis Muraro, Luciano Ruby e Leticia Schmitz Schineiders

Orientadora: Rosângela Maria Schoffen Caspari - co-orientadora: Fabiane Dresch

O projeto realizado com estudantes da Escola Estadual Monsenhor José Becker, investigou os hábitos alimentares dos adolescentes e estratégias para torná-los mais saudáveis. A pesquisa constatou que muitos alunos não tinham informações adequadas sobre alimentação equilibrada e destacou a importância de conscientização e prevenção de doenças.

Durante o projeto, os estudantes participaram de atividades práticas em locais parceiros da comunidade, debates, reflexões e conteúdos educativos no Instagram, valorizando alimentos naturais e reduzindo industrializados. Como resultado, foi criada uma horta sustentável na escola, promovendo o contato direto com alimentos orgânicos e incentivando uma relação mais consciente com a alimentação.

O estudo reforça a necessidade de ações educativas contínuas, envolvendo professores e comunidade, para melhorar a saúde e qualidade de vida dos adolescentes.

 

Ao dançar dá para se curar?

Estudantes: Francine Meneghetti, Keila Mariana Henz e Sophia Vitória Dresch

Orientadora: Maria Angélica Steffen de Castro - coorientadora: Cristiane Böttcher

O projeto “Ao dançar dá para se curar?” foi desenvolvido pelos alunos do 5º ano da Escola Municipal José de Anchieta, em Bom Fim Alto, Bom Princípio/RS, com o objetivo de investigar como a dança pode contribuir para a saúde física e mental. Utilizando a metodologia da pesquisa-ação, o trabalho envolveu estudantes, professores e familiares em atividades como oficinas de dança, questionários, rodas de conversa e pesquisa bibliográfica.

Os resultados mostraram que mais de 90% dos participantes reconhecem a dança como uma prática terapêutica, capaz de reduzir ansiedade e depressão, melhorar a coordenação motora e fortalecer o bem-estar. A vivência revelou que dançar estimula a liberação de hormônios ligados ao prazer e ao equilíbrio emocional, além de aprimorar o condicionamento físico.

O projeto concluiu que a dança, além de expressão artística, é um recurso terapêutico acessível e eficaz, que pode ser incorporado ao ambiente escolar como ferramenta de promoção da saúde e qualidade de vida.